domingo, 6 de novembro de 2011

pσεмคร







Por que judias tanto de mim?

De todas as certezas

Que o homen na sua ganância

Não mede conseqüências.

Por que me tratas assim?

Em meus rios corre a vida

Neles, gero seu alimento

Em troca, lança seus dejetos, seus lixos,

Causando grande tormento.

Temo que um dia possa ser tarde demais,

Por tamanha destruição

Você com seus mandos e desmandos

Está caindo em desgraça.

Destruindo tudo que acha

Perdendo a razão.

Meus pulmões já estão manchados

Pelos gazes que me sufocam

Pelas queimadas em minhas florestas

Ei, seres humanos, por que não se tocam?

Meus ursos polares quase não têm o que comer,

sua alimentação tão escassa...

Nos oceanos matam minhas baleias

Por que tanta desgraça?

Te dou o perfume das rosas

Promovo até a cura de suas doenças

Dou tudo que possa precisar

Pare um minuto e pense:

É vantagem me prejudicar?

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